February 28, 2011

Brazil is in LA! | O Brasil é aqui em LA!

Carmen (Mina Olivera) visits her fiancé (Neto de Paula) at the office in Rio
to check if he's having an affair with a co-worker, like the fortune teller said

I'm recharging my batteries for the last shooting day as Script Supervisor of the short romantic comedy A Vidente (The Fortune Teller), starring Mina Olivera (also executive producer).

The film tells the story of jealous Carmen (Mina Olivera), whose approaching wedding may be threatened by short co-worker (Shanti Correa) of her fiancé Rogério (Neto de Paula), according to the fortune teller Jandira (Ligia Andersen). To find out if it's true, Carmen asks the girl for a threesome dinner.

The scenario of A Vidente is Rio de Janeiro, with the exteriors shot in the wonderful city and interiors shot in Los Angeles, simulating the Brazilian environment. The film is all spoken in Portuguese and will be screened in April in the Labrff (Los Angeles Brazilian Film Festival).

As 80% of the crew is Brazilian, the official language on set is Portuguese. The few Americans get a little lost, but we translate to them. So cool to work like that, it feels like I'm in Brazil. LOL

The crew is almost all Brazilian women working in the Los Angeles film industry: Mina Olivera and Meire Fernandes (executive producers), Shanti Correa and Patricia Teixeira (producers), directed by Darcyana Moreno Izel, cinematography by Carina Sanginitto, edited by Ligia Ramos.



BRASILEIRAS EM LA: Lívia (assist. depto. de arte), Mina (atriz/produtora executiva), eu (continuísta), Shanti (atriz/produtora), Débora (assist. de direção), Carina (dir. de fotografia), Darcyana (diretora), Patrícia (produtora) e Luciana (dir. de arte).

Estou recarregando as baterias pro último dia de filmagem, hoje mais tarde, como continuísta da comédia romântica A Vidente, estrelada por Mina Olivera (também produtora executiva).

O curta conta a história da ciumenta Carmen (Mina Olivera), cujo casamento que se aproxima pode estar ameaçado por uma colega de trabalho (Shanti Correa) de seu noivo Rogério (Neto de Paula), segundo lhe diz a cartomante Jandira (Ligia Andersen). Para descobrir se é verdade, Carmen convida a moça pra um jantar a três e a confusão está formada.

A Vidente se passa no Rio de Janeiro, com externas rodadas na cidade maravilhosa e internas rodadas em Los Angeles, simulando o ambiente brasileiro. O curta é todo falado em português e será exibido em abril, no Labrff (Los Angeles Brazilian Film Festival).

Como 80% da equipe é brasileira, a língua oficial no set é o português. Os poucos americanos ficam meio perdidos, mas nós traduzimos pra eles. Muito legal trabalhar assim, parece que tou no Brasil. rsrsrs

A equipe é quase toda de mulheres brasileiras que trabalham na indústria cinematográfica em Los Angeles: Mina Olivera e Meire Fernandes (produtoras executivas), Shanti Correa e Patricia Teixeira (produtoras), dirigido por Darcyana Moreno Izel, cinematografia por Carina Sanginitto, editado por Ligia Ramos.

February 16, 2011

My short in Clermont-Ferrand | Meu curta em Clermont-Ferrand


My film -- Synergy -- has been selected to the 26th Clermont-Ferrand Short Film Market (France)! Take a peek here!

Clermont-Ferrand Short Film Festival is the world's premier cinema event dedicated to short films. It's the second largest film festival in France after Cannes in terms of audience and professional attendance.

Clermont-Ferrand Short Film Market is the favoured place of exchange between delegates from all branches of short film production worldwide. Its 2010 (26th) edition is attended by 272 film organisations (against 234 in 2009), including 126 exhibitors (against 111 in 2009), 456 producers (against 378 in 2009), 83 buyers, 93 distributors (against 76 in 2009), and 436 festival delegates (against 415 in 2009).



Meu filme -- Synergy -- foi selecionado para o 26º Mercado de Curtas de Clermont-Ferrand, na França! Dá uma olhada aqui!

O Festival de Curtas de Clermont-Ferrand é o maior evento do cinema mundial dedicado a curtas-metragens. É o segundo maior festival de cinema na França depois de Cannes, em termos de audiência e participação de profissionais.

O Mercado de Curtas de Clermont-Ferrand é o lugar privilegiado de intercâmbio entre representantes de todos os ramos da produção de curta-metragem em todo o mundo. A edição deste ano (26ª) conta com a presença de 272 organizações de cinema (contra 234 em 2009), incluindo 126 expositores (contra 111 em 2009), 456 produtores (contra 378 em 2009), 83 compradores, 93 distribuidores (contra 76 em 2009), e 436 delegados do festival (contra 415 em 2009).

February 13, 2011

Do I have to write in order to direct? | Tenho que escrever pra ser diretora?

Hello,

Well, my goal is to be a director, it's really my dream. I study theatrical production at UFPR and I want to go to NYFA, but first I want to do a film course at UFPA. My doubts are:

1) Do I need to write a script in order to direct it (or produce) a movie?
2) Do I need to have a good camera to take the course?
3) An advice to keep pursuing my dream, while many people say I won't make it?
4) Wich country has better filmmaking wages: U.S. or Brazil?
5) I would like to know a list of books I should read.
6) I asked for a budget to an agency on accommodation and flight tickets. Do you think it's an advantage? Or is it better to search for accommodations myself?
7) I saw on the site (I think) that I must prove a certain income. How much is it, do you know?

Best,

Palloma

Hi, Palloma:

Let's see... 1) On a daily basis at the market, you need not to write the script in order to direct it. Most directors don't direct their own screenplays. We're talking about different professions. But you do need to have a script, or rather, its rights to produce a film, or be recruited by someone who has them. Concerning Nyfa, you'll need to have several scripts in order to make the shorts during the course. They can be written by you or a friend of yours, why not? Better if they're are written by you because you'll practice the visual storytelling. You must learn how to tell a story in a compelling way.

2) No purchase of equipment is necessary to do the course. The school provides the basics needed gears for filming.

3) I've talked about that here. I would say that if you think you will get it the chances are far greater than if you think you won't.

4) U.S. has higher wages because it has a more developed film industry. But there are few productions comparing to the number of professionals available in the market, as far as Brazil. Bear in mind also that you would be in a different country, with a different culture, away from your family and friends. It's a life choice not only of the profession we're talking about. And the payment should be the last of your considerations, in my opinion.

5) I have some tips of books scattered on posts at the blog. I'll owe that for now. It's something I will prepare later.

6) It takes a lot of research and comparing quotes. For those who have an international student ID, there is a discount on flight tickets and a number of advantages. Regarding hosting, I recommend to search a specialized company. Read more here.

7) Proof of income is usually $ 1500 dollars per month (basic value to maintain yourself during the course). This does not include the tuition costs, which must be proven separately. I believe that it's a U.S. government standard.

I think that's it, right? Good luck!

Gabriela


Olá,

Bom, o meu objetivo é ser diretora, na verdade é um sonho. Faço prod. cênica na UFPR e quero ir pra NYFA, mas antes disso quero fazer um curso de cinema na UFPA. As minhas duvidas são:

1) Eu preciso escrever roteiro pra dirigir (ou produzir) um filme?
2) Preciso levar uma boa camera pra fazer o curso?
3) Uma dica pra seguir em frente com seu sonho, enquanto muitas pessoas dizem que não vai conseguir?
4) Vc acha que é melhor, e mais bem pago, trabalhar nos EUA ou no Brasil?
5) Dicas de livros?
6) Eu pedi um orçamento pra uma agência pra eles cuidarem de acomodação e passagens, vc acha que é vantagem? Ou é melhor pagar acomodações por conta própria? 7) Eu vi no site (acho) que é preciso comprovar uma renda, sabes quanto é?

Bjs,

Palloma

Oi, Palloma:

Vamos lá... 1) No dia-a-dia do mercado, não é preciso escrever o roteiro para dirigir. A maioria dos diretores não dirigem seus próprios roteiros. São profissões diferentes. Mas você precisar ter um roteiro, ou melhor, os direitos de produção de um roteiro ou ser contratada por alguém que os tenha para fazer um filme. No caso da escola, você vai precisar ter vários roteiros para poder fazer os curtas durante o curso. Podem ser escritos por você ou por um amigo, por que não? Melhor se escritos por você, porque você vai estar praticando a narrativa visual. Você tem que aprender a contar uma história de forma convincente.

2) Não é necessário comprar equipamentos para fazer o curso. A escola provê o básico necessário para as filmagens.

3) Já falei sobre isso aqui. Eu diria que se você acha que vai conseguir as chances são bem maiores do que se achar que não vai.

4) Os EUA têm salários melhores porque é uma indústria cinematográfica mais desenvolvida. Mas há escassez de produções em relação ao número de profissionais disponíveis no mercado, tanto quanto no Brasil. É preciso levar em consideração também que você estaria em um país diferente, com uma cultura diferente, longe da sua família e amigos. É uma escolha de vida não só de profissão. E a remuneração deveria ser a última das considerações, a meu ver.

5) Tenho algumas dicas de livros espalhadas por posts no blog. Vou ficar te devendo por enquanto. É algo que vou preparar com calma.

6) É preciso pesquisar bastante e comparar orçamentos. Para quem tem a carteira internacional de estudante do STB, há um desconto no valor das passagens e uma série de vantagens. Com relação à hospedagem, aconselho a procurar uma empresa especializada em housing. Leia mais aqui.

7) A comprovação de renda geralmente é de US$ 1500 dólares por mês (valor básico para se manter durante o curso). Esse valor não inclui o valor do curso, que deve ser comprovado à parte. Acredito que essa comprovação seja uma norma do governo americano.

Acho que é isso, né? Boa sorte!

Gabriela

February 09, 2011

What a wonderful film! | Que filme ma-ra-vi-lho-so!


Wonderful wonderful film! Surprised and delighted with such an intelligent and touching piece. Directorial debut of "Darkman" writer Josh Goldin.

Ben (Matthew Broderick) is a failed children's folk singer and less-than-extraordinary weekend dad. Deeply cynical, Ben's sole pleasure in life is derived from chess games with his Senegalese roommate Ibou. When Ibou is suddenly struck ill and an insensitive municipal employee exacerbates the emergency situation, Ben's pessimistic world view seems unequivocally confirmed.

But when Ibou's sister Khadi takes his place in their apartment, what starts as an awkward living arrangement becomes something more, and Ben finds that cynicism may be all a matter of perspective.

February 07, 2011

Silence, please: work in progress | Silêncio, por favor, trabalho em andamento

Which is better: to write down everything that comes to mind, letting the story flow over, or rather structure it very well before start writing?
I've been more quiet than usual these days. But it has a good explanation. I'm working on my thesis script. And that's hell of a task for me.

I'm a writer at essence, I mean, as a journalist for a decade, mostly what I remember doing in my life is writing. Of course, when you're writing about facts the creative process is slightly different:

1) Gathering a massive ammount of information
2) Setting a hierarchy of importance
3) Develop a strategy to engage the reader and facilitate understanding of content

When I have that, I'm ready to write. And after years of practice it comes almost naturally.

Writing fiction is not so different though. After reading various books (often more than once) on screenwriting things start to make sense and I don't need to have the rules right by my side when I'm creating. But it's still a painful process.

Some authors suggest that you put all your ideas into paper. In fact, they say we should write everything that comes to mind and go with the flow creating the story as you write it.

I'm simply unable to do that. Maybe because of my journalist background. First, I have to master the subject. If I want to write about something I don't know too much, I have to research exhaustively until I feel confident to go on.

I usually start with a feeling, a curious fact (to me) about a certain subject and then I unfold it into several possibilities. I almost never write them down. This happens only in my mind. Sometimes I draw schemes to clarify my ideas and that's all.

At this point, I kinda know what's the story about and how I can develop it. Then comes the biggest challenge: to figure out what's the theme. What the heck I want to tell with that story? This demands a self-analysis.

Some authors completely disagree about that. They say you could just go on and after finishing it and reviewing it you'd probably find the theme. Ok, sometimes it's true. For my first short "Sinergy" I had a strong confidence in what I was doing. I couldn't translate the theme in words but I knew it was there. And it wasn't until now, almost six months after finishing it, while preparing a press kit, that I could finally understand it and express it.

Furthermore, other people think there's no need to every story to have a theme. Sorry, I couldn't disagree more, but ALL masterpieces have a theme. That's what gives a story deepness and various levels of interpretation.

So I'm at this moment of gathering information and defining a theme. This will drive the spine of the story. I already have lots of pieces of the structure. They're like a puzzle. And once I realize the soul of the project, everything falls into place almost magically. That's when the flow comes. And I'm already on track!

"Writing is overflowing", says historian Paul Johnson. I would add: build a dam first, so it overflows to the direction you wish to reach. That's my process of creation.



O que é melhor: escrever tudo que vem à cabeça, deixando a estória fluir por si, ou planejar bastante a estrutura antes de começar a escrever?

Tenho estado mais quieta do que o habitual esses dias. Mas tem uma boa explicação. Estou trabalhando no meu script final. E isso é uma puta tarefa pra mim.

Sou uma escritora em essência, quer dizer, como jornalista durante uma década, o que mais lembro de ter feito na vida é escrever. Naturalmente, quando você está escrevendo sobre fatos o processo criativo é um pouco diferente:

1) Coletar uma enorme quantidade de informações
2) Definir uma hierarquia de importância
3) Desenvolver uma estratégia pra fisgar o leitor e facilitar a compreensão do conteúdo

Quando tenho isso, tou pronta pra escrever. E depois de anos de prática vem quase naturalmente.

Escrever ficção não é tão diferente quanto se possa imaginar. Depois de ler vários livros (muitas vezes mais de uma vez) sobre roteiro as coisas começam a fazer sentido e eu não preciso ter as regras do meu lado quando estou criando. Mas ainda é um processo dolorido.

Alguns autores sugerem que você coloque todas as suas idéias no papel. Na verdade, eles dizem que deveríamos escrever tudo que vem à mente e ir com o fluxo criativo à medida que a história se desenrola.

Sou simplesmente incapaz de fazer isso. Talvez por causa da minha formação de jornalista. Primeiro, eu tenho que dominar o assunto. Se eu quiser escrever sobre algo que eu não sei muito, tenho que pesquisar exaustivamente até que eu me sinta confiante pra seguir em frente.

Costumo começar com um sentimento, um fato curioso (pra mim) sobre um determinado assunto e depois vou desdobrando em várias possibilidades. Quase nunca eu escrevo inicialmente. Esse processo rumina apenas na minha cabeça. Às vezes eu desenho esquemas pra clarear as idéias e só.

Neste ponto, eu meio que sei o que é a história e como posso desenvolvê-la. Em seguida, vem o maior desafio: descobrir qual é o tema. O que diabos eu quero dizer com essa história? Isso exige uma auto-análise.

Alguns autores discordam completamente. Dizem que você poderia simplesmente seguir em frente e depois de terminar e revisar você provavelmente encontrará o tema. Ok, às vezes, é verdade. No meu primeiro curta, "Sinergy", eu tinha uma forte confiança no que eu estava fazendo. Não conseguia traduzir o tema em palavras, mas eu sabia que estava lá. E só agora, quase seis meses depois de terminá-lo, enquanto preparava um kit de imprensa, eu finalmente entendi e consegui expressar o tema.

Além disso, outras pessoas pensam que não há necessidade toda história ter um tema. Desculpe, eu não poderia discordar mais, TODAS as obras-primas têm um tema. Isso é o que dá uma profundidade à história e suscita vários níveis de interpretação.

Então, eu tou nesse momento de reunir informações e definir o tema. Isso irá conduzir a espinha dorsal da história. Já tenho muitas partes da estrutura. É como um quebra-cabeças. Quando eu captar a alma do projeto, tudo vai se encaixar quase que magicamente. É quando o fluxo vem. E você já está no rumo certo.

"Escrever é transbordar", diz o historiador Paul Johnson. Eu acrescentaria: primeiro construa uma barragem pra que transborde na direção que você deseja alcançar. Esse é o meu processo de criação.

February 03, 2011

This blog was read in 19 countries in Jan! | Este blog foi lido em 19 países em janeiro!

Map of readers worldwide in Jan/11: Is your country here? And your city?

I'm so happy. The number of readers of this blog keeps increasing. On January, people from 19 countries (or 145 cities) worldwide took a peek here. That's amazing!

1. Brazil: Rio de Janeiro, São Paulo, Niterói, Contagem, Itabuna, Porto Alegre, Belém, Recife, Vitória, Campinas, Ribeirão Preto, Fortaleza, Brasília, Manaus, Curitiba, Guarulhos, salvador, Bauru, Osasco, Florianópolis, Araras, Santa Maria, Duque de Caxias, Goiânia, Balneário Camboriú, Uberlândia, Sorocaba, Pelotas, Avaré, Indaial, Campo Grande, Avaré, Londrina, Natal, Marau, Criciúma, Coronel Fabriciano, Volta Redonda, Caxias do Sul, Vila Velha, Rio das Ostras, Cuiabá, Cubatão, Santa Inês, Botucatu, Belo Horizonte, Aracaju, Volta Redonda, Valinhos, São Leopoldo, São Vicente, São José do Rio Preto, Camaragibe, Sertãozinho, Volta Redonda, Jacobina, Barra Mansa, Arapongas, and Americana.

2. USA: California, New York, Texas, Florida, Illinois, New Jersey, Massachusetts, Utah, Wisconsin, Virginia, Minnesota, and District of Columbia.

3. Portugal: Setúbal, Lisboa, Porto, Leiria, Entroncamento, Viseu, Sacavém, Funchal, e Braga.

4. Ireland: Dublin.

5. Canada: Toronto, Burnaby, Weston, Ottawa, and Burlington.

6. Spain: Madrid, Barcelona, San Cristobal de La Laguna, and Hospitalet de Llobregat.

7. France: Paris, Bordeaux, La Valette du Var.

8. India: Varanasi, Pune, and Chennai.

9. United Kingdom: London, Teddington, and Avon.

10. Russia: Moscow.

11.Sweden: Stockholm, and Sundsvall.

12. Thailand: Bangkok.

13. Montenegro: Podgorica.

14. Vietnam: Da Nang.

15. Poland: Lodz.

16. Germany: Jena.

17. Qatar: Doha.

18. Iraq: Baghdad.

19. Belgium: Brussels.


Thanks to all of you!

February 02, 2011

Brazilian invited to the Oscars turned down by U.S. | Brasileiro convidado pro Oscar é vetado pelos EUA

On the film, Tião breaks down in tears when this photo, with his pose
in a discarded bathtub, fetches US$ 45,000 on an auction in London

Brazilian press announces today: "Garbage worker starring Brazilian documentary nominated for 2011 Academy Awards has visa turned down to go to the Oscar ceremony".

Sebastiao Carlos dos Santos (aka Tião) and a group of other workers at a huge, ugly Rio de Janeiro landfill are muses for artist Vik Muniz in the Oscar-nominated "Lixo Extraordinário" (Waste Land, winner of the World Cinema Audience Award Documentary on Sundance 2010 and on Berlinale).

Using blown-up photographs of themselves and the very garbage they pick through all day looking for recyclables, Tião and his fellow workers help Muniz create stunning pieces that are snapped up for thousands of dollars by international collectors.

Now Tião faces a formidable barrier to his Hollywood dream -- U.S. immigration bureaucracy. His application for a visitor's visa to the United States had been turned down, but he's still hopeful it would be approved in time for the glittering awards ceremony later this month.

Read FULL ARTICLE here.



Um catador de lixo brasileiro pode dividir o palco do Oscar 2011 com gente como Brad Pitt e Johnny Depp no final de fevereiro, depois de estrelar um documentário sobre o poder transformador da arte. Em Lixo Extraordinário (vencedor do World Cinema Audience Award Documentary em Sundance 2010 e no Berlinale), indicado ao Oscar de melhor documentário, Sebastião Carlos dos Santos, conhecido como Tião, e um grupo de outros trabalhadores num aterro sanitário do Rio de Janeiro tornam-se fontes de inspiração do artista plástico brasileiro Vik Muniz, que lança luz sobre uma atividade que a sociedade preferiria ignorar.

Usando fotos ampliadas deles mesmos e do próprio lixo que vasculham todos os dias em busca de objetos recicláveis, Tião e seus colegas ajudam Muniz a criar obras de arte que são compradas por colecionadores internacionais por milhares de dólares.

Tião, no entanto, enfrenta uma barreira grande para seu sonho de chegar a Hollywood: a burocracia da imigração norte-americana. Radicado em Nova York, Vik Muniz, que também vem de família pobre, disse à Reuters que o pedido de visto de visitante aos EUA feito por Tião foi recusado, mas que ele ainda tem esperanças de que seja aprovado em tempo para a cerimônia de premiação que acontecerá no final de fevereiro. "Estamos pensando em ir com Tião", disse Muniz à Reuters. "Ele é uma pessoa que é fundamental neste filme. Deveria realmente ser ele a receber o Oscar."

No filme, Tião acaba viajando com Muniz para uma importante casa de leilões em Londres e chora quando uma foto, baseada em sua pose numa banheira encontrada no aterro, é arrematada por 28 mil libras (45 mil dólares).

Leia mais aqui (IG São Paulo com Reuters).

February 01, 2011

Short film portrays art obsession | Curta retrata obsessão pela arte

Ben (Worth) with his HVX at the signing of the agreement between the ambitius actress (Wade) and the director (Fee). On the left, on a doorway dolly, the Red that covers the "real life" moments of the story

Just wrapped from the shootings of Pot Kettle Black as script supervisor. The film asks how far can an actor go to have an opportunity on the film industry. Georgia Knotts (April Wade) is hired by director Heather Cherovkin (Jenn Fee) to star an ambitious art film. And nothing would stop her even when Cherovkin's partner Ben Grogan (Michael Worth) decides to shut down the project.

The short is directed by America Young and uses cameras with different textures to tell the fun and dark story. A Red captured the narrative film (as "real life" moments), while a Canon 5D and a 7D are the hidden security cameras from the abandoned house where Georgia is confined. And an HVX 200 was used as the camera from the news local station show where director and actress are interviewed.

This was the last shooting from Girls, Girls, Girls, an awsome project created by three gals: Jenn Fee, April Wade and America Young. It's a compilation showcase consisting of 8 shorts produced, directed, written, edited and shot by women filmmakers.

I also worked on two other shorts from the same project: How To Have a Happy Marriage, directed by Jennifer Lynch, and My Private Own Demon, directed by Barbara Stepansky.

Lots of fun, as usual, and a great product at the end. Girls, Girls, Girls is gonna rock on the screen!



Acabei de chegar das filmagens de "Pot Kettle Black", onde trabalhei como continuísta. O filme questiona o quão longe pode ir um ator pra conseguir uma oportunidade na indústria cinematográfica. Georgia Knotts (April Wade) é contratada pela diretora Heather Cherovkin (Jenn Fee) pra estrelar um ambicioso filme de arte. E nada pode detê-la, nem mesmo quando o sócio da diretora, Ben Grogan (Michael Worth), decide encerrar o projeto.

O curta é dirigido por America Young e utiliza câmeras com diferentes texturas pra contar a história divertida e dark. A Red capturou a narrativa cinematográfica (como momentos da "vida real"), enquanto uma Canon 5D e uma 7D são as câmeras de segurança escondidas na casa abandonada onde Georgia é confinada. E uma HVX 200 foi utilizada como a câmara do programa local de notícias onde diretora e atriz são entrevistadas.

Esta foi a última filmagem de Girls, Girls, Girls, um projeto super legal criado por três garotas: Jenn Fee, April Wade e America Young. É um longa que vai compilar oito curtas produzidos, dirigidos, escritos, editados e filmados por cineastas mulheres.

Eu também trabalhei em dois outros curtas do mesmo projeto: How To Have a Happy Marriage (Como Ter Um Casamento Feliz), dirigido por Jennifer Lynch, e My Private Own Demon (Meu Demônio Particular), dirigido por Barbara Stepansky.

Muita diversão, como sempre, e um ótimo resultado no final. Girls, Girls, Girls vai arrasar nas telas!