January 30, 2013

Film budget skyrockets in Brazil | Nunca foi tão caro fazer filme no Brasil

Never before in the history of Brazil was so expensive to make a movie. Movies today have a national average production cost around US$ 2.5 million. "Our budgets are almost double the Argentines and Chileans and more expensive than the Spaniards. Soon will be cheaper to bring a crew from Buenos Aires than hire here. It is almost impossible," laments Lucy Barreto, producer of Rare Flowers (Bruno Barreto), that will represent Brazil in Berlin and costed US$ 7.5 million.



Aí, é dose, né, gente? Como é que a indústria vai decolar assim?

Cinema modesto, filme milionário

A carestia chegou ao cinema brasileiro. Nunca antes na história desse país foi tão caro fazer um filme. Ficou nostálgico aquele período da retomada em que se faziam filmes com o chamado BO (Baixo Orçamento, quantias até R$ 1 milhão). Filmes médios nacionais têm hoje um custo de produção em torno de R$ 5 milhões.

"Os nossos orçamentos estão quase o dobro dos argentinos e dos chilenos e mais caro do que os dos espanhóis. Daqui a pouco vai ficar mais barato pegar a equipe em Buenos Aires do que aqui. Fica quase impossível", lamenta Lucy Barreto, produtora do filme Flores Raras (de Bruno Barreto), que vai representar o Brasil no 63.º Festival de Berlim, em 7 de fevereiro e custou R$ 13 milhões.

Segundo Manoel Rangel, presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), a elevação de custos está em consonância com a realidade geral do País, na qual os salários cresceram e há uma escassez de mão de obra especializada. Também há produções mais sofisticadas que entraram em produção no Brasil recentemente.

"De modo geral, filmes custam caro e mobilizam muitos recursos. É muito importante para a cinematografia de um país ter filmes de alta relevância cultural e invenção estética e filmes de alta comunicação com o público. Os filmes de invenção estética muitas vezes têm um alto valor de produção", explica Manoel Rangel. "É preciso equilíbrio nas perspectivas orçamentárias, mas também é necessária a compreensão de que uma cinematografia não é feita só com um tipo de filme."

Rangel concorda que há muitos filmes de custo elevado que não são uma coisa nem outra - não têm grande apelo de massa nem são produtos de artesanato artístico. "A política pública não aposta nesses filmes, mas também não age com predeterminação. A indústria do audiovisual tem mesmo esse grau de incerteza."

FONTE:  O Estado de S.Paulo. Leia reportagem completa de Jotabê Medeiros AQUI.

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